Assembleia Legislativa do Maranhão

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Maranhão planeja criar uma 'faculdade do petróleo' para atuar na Margem Equatorial

Durante a COP30, o governador defendeu a exploração na região como forma de garantir recursos para obras estruturantes

Carlos Brandão, governador do Maranhão

O estado do Maranhão está se preparando para se tornar um pólo de formação de mão de obra especializada para o setor de óleo e gás, com foco na exploração da controversa Margem Equatorial brasileira. A iniciativa visa criar uma 'faculdade do petróleo' ou centro de excelência que oferecerá cursos técnicos e de nível superior, alinhados com as demandas futuras da indústria.

"Vamos iniciar uma faculdade de petróleo e gás. Daqui a cinco anos, teremos jovens preparados para entrar no mercado de trabalho. Senão, vamos ter que buscar pessoas em São Paulo", diz Carlos Brandão.

Objetivos da Iniciativa

O projeto é uma resposta estratégica à perspectiva de exploração na Margem Equatorial - uma nova fronteira exploratória que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte e desperta grandes debates ambientais. Os principais objetivos incluem:

  • Qualificação Profissional: Formar engenheiros, técnicos e especialistas em diversas áreas, como perfuração, segurança, logística e gestão ambiental.
  • Desenvolvimento Regional: Atrair investimentos e consolidar o Maranhão como um hub logístico e de serviços para as operações na região Norte e Nordeste.
  • Mitigação de Riscos: Garantir que a exploração, se aprovada e iniciada, seja realizada com profissionais altamente treinados nas melhores práticas de segurança e preservação ambiental.

O Contexto da Margem Equatorial

A Margem Equatorial é vista pela Petrobras e pelo Governo Federal como essencial para garantir a autossuficiência e a transição energética do país, apesar das fortes críticas de ambientalistas e órgãos como o Ibama, que já negaram licenças para o reconhecimento inicial (estudos de impacto).

A criação da faculdade sinaliza um compromisso do estado em se posicionar proativamente, preparando sua infraestrutura e capital humano, independentemente do desfecho do licenciamento ambiental.

(Com informações da Exame)

 

 

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