Assembleia Legislativa do Maranhão

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

COP30: Maranhão Apresenta Universidade Pioneira em Terra Indígena como Chave para a Sustentabilidade

 

O Maranhão apresentou na COP30, em Belém, uma iniciativa educacional inédita no Brasil e no mundo: a primeira universidade em território indígena. O projeto é visto como uma ferramenta estratégica para a preservação da Amazônia e para a formação superior dos povos originários do estado.

Pontos Chave da Iniciativa

  • Pioneirismo: É a primeira universidade implantada dentro de um território indígena no Brasil e no mundo, representando uma conquista histórica para os povos originários.

  • Local de Implantação: O polo será no Território Indígena Arariboia, no município de Amarante do Maranhão, que abrange mais de 413 mil hectares e envolve mais de 253 aldeias, com cerca de 14 mil indígenas.

  • Objetivo: Alinhamento de saberes tradicionais/ancestrais e a estrutura acadêmica/conhecimento científico, visando dar oportunidades de educação, garantir a preservação da cultura, e promover a autossustentabilidade e a bioeconomia.

  • Construção Coletiva: O projeto está sendo elaborado com a participação direta dos povos indígenas do Maranhão, por meio de consultas em dez macro-regiões indígenas (lideranças, anciãos, jovens e organizações de base) para a criação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

  • Articulação: Coordenado pelo Instituto Tukàn (Centro de Saberes Tentehar Tukàn), a iniciativa conta com o apoio do Governo do Estado do Maranhão (através da Fapema) e de universidades e parceiros.

  • Relevância na COP30: O governador Carlos Brandão destacou o projeto no evento como uma proposta pioneira que pode servir de inspiração para outros projetos do tipo, reforçando a importância do protagonismo indígena.

  • Contexto e Potencial

    A universidade busca potencializar iniciativas já existentes no território, como o trabalho dos guardiões da floresta e das viveiristas, que se dedicam há décadas à proteção ambiental. Com uma população indígena maranhense que ultrapassa 57 mil pessoas (distribuídas em 18 territórios e 12 povos), o projeto surge para responder a demandas específicas, valorizando o acervo de conhecimentos e o desenvolvimento sustentável das comunidades.

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