Por César Soares
O cenário é otimista, com o Banco Central sinalizando diminuir a Taxa de juros SELIC, nas próximas reuniões do Copom; o fim do 'tarifaço' dos EUA; e a assinatura, em dezembro, do maior acordo comercial entre Mercosul e União Européia. Esse acordo costurado pelo presidente brasileiro, abrirá centenas de novos mercados aos produtos brasileiros.
Veja os principais destaques do atual panorama macroeconômico brasileiro:
Inflação: Até outubro de 2025, o Brasil registra uma inflação moderada e sob controle: IPCA acumulado em 12 meses abaixo de 5 % e com queda significativa em outubro. Isso representa um ambiente mais favorável para estabilidade econômica, planejamento e crescimento sustentável — embora continue importante monitorar variáveis como câmbio, preços de energia e alimentos para garantir que essa trajetória se mantenha.
Crescimento econômico (PIB): A economia brasileira registrou crescimento de 0,4 % no segundo trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior, e de 2,2 % em relação ao mesmo trimestre de 2024 — com o PIB em seu “maior patamar desde 1996”.
Mercado de trabalho / geração de empregos: A taxa de desemprego caiu para cerca de 5,8 % no segundo trimestre de 2025 — a menor desde 2012 — com elevação da formalização: mais de 59 % da força de trabalho está formal.
Balança comercial / comércio exterior: O país mantém superávits consistentes; nos 12 meses até meados de 2025, o superávit comercial girou em torno de US$ 62,7 bilhões.
Bolsa e mercado de capitais: O índice Ibovespa — da B3 — bateu recorde histórico em 2025: ultrapassou 150 mil pontos pela primeira vez. Em 2024, já havia passado dos 135 mil pontos. Esse desempenho reflete volta da confiança de investidores, tanto domésticos quanto estrangeiros, e maior atividade no mercado de capitais.
Câmbio: o dólar está cotado a R$ 5,37, um dos menores patamares com tendência de estabilidade.
(Fontes: IBGE, Min. Indústria e Comércio, Infomoney, Valor Econômico)

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