Assembleia Legislativa do Maranhão

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Após condenação, Centrão pressiona Bolsonaro para escolher candidato da direita


A condenação de Jair Bolsonaro
a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado desencadeou uma movimentação intensa no Centrão, que agora pressiona por uma definição clara de candidato de direita para 2026 e busca aprovar anistia para reduzir os impactos políticos da decisão. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assume papel central nessa articulação: ele retorna a Brasília para lobby no Congresso pela votação do projeto de anistia a Bolsonaro e é visto por alguns aliados como possível sucessor do ex-presidente. Por outro lado, há resistência significativa: no próprio PL, no Republicanos, no PSD e no União Brasil. O impasse gira especialmente em torno de incluir ou não Bolsonaro no texto da anistia, sem ferir decisões judiciais que o tornaram inelegível. O governo Lula também articula contra a medida. (Globo)

Mas o apoio a Tarcísio pode estar mudando. A condenação no STF estendeu a inelegibilidade de Bolsonaro de 2030 para 2034. Setores da direita creem que, em vez de enfrentar o presidente Lula no ano que vem, o governador deve buscar a reeleição e se cacifar mais para o pleito presidencial de 2030, que não terá o líder petista na disputa. (Metrópoles)

Novo levantamento do Datafolha mostrou que 54% dos brasileiros são contra o Congresso aprovar anistia a Bolsonaro. A favor, são 39%. A pesquisa foi feita antes da sentença no STF, nos dias 8 e 9 de setembro, com 2.005 eleitores em 113 cidades. Além disso, 61% rejeitam qualquer perdão aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O apoio à anistia é maior entre os mais ricos, evangélicos e moradores das regiões Sul, Norte e Centro-Oeste. O Datafolha também mostrou que 50% defendem a prisão de Bolsonaro, enquanto 43% são contra. (Folha)

Bolsonaro saiu neste sábado da prisão domiciliar pela primeira vez desde a condenação para retirar manchas na pele em um hospital de Brasília. Segundo o médico Cláudio Birolini, o procedimento foi simples e sem incidentes. O boletim divulgado após a alta, entretanto, apontou quadro de anemia, e a tomografia mostrou imagem residual de uma pneumonia recente. (UOL)

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