Na última 3a feira (3), a
pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), a Justiça Federal determinou o
bloqueio de R$ 119 milhões em bens de empresas e pessoas físicas investigadas
no esquema de fraudes contra aposentados e pensionistas do INSS. A decisão é decorrência
de cinco ações judiciais apresentadas pelo governo para garantir a devolução
dos valores indevidamente desviados dos benefícios entre 2019 e 2024. 
A ação atinge oito empresas e nove sócios
envolvidos na trama de descontos ilegais. Os valores retidos serão utilizados
para ressarcir as vítimas. “As empresas atuavam como organizações de fachada,
criadas exclusivamente para praticar fraudes contra segurados do INSS”,
informou a AGU.
Os bloqueios foram
determinados pela juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, que também
autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados.
Entre os alvos estão as empresas Prospect
Consultoria Empresarial Ltda., Brasília Consultoria Empresarial S.A., Venus
Consultoria, THJ Consultoria Ltda., Curitiba Consultoria em Serviços Médicos
S/A, Xavier Fonseca Consultoria Ltda., Arpar Administração e WM System
Informática Ltda. Além delas, figuram os nomes de Romeu Carvalho Antunes,
Milton Salvador de Almeida Junior e Antonio Carlos Camilo Antunes (o “Careca do
INSS”), entre outros.
Em suas redes sociais, o presidente Lula destacou a ação coordenada. “Fizemos o que um governo sério faz – colocamos a Polícia Federal, a CGU, para fazer uma investigação a fundo e chegar nos culpados”, escreveu. E foi direto ao ponto: “vão ser punidos”.
 
 
 
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