Assembleia Legislativa do Maranhão

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Maioria dos brasileiros é contra Anistia aos golpistas do 08 de janeiro

 

Manifestação a favor da condenação aos golpistas

Pesquisa da Quaest divulgada no domingo mostra que 56% dos brasileiros são contrários à anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, enquanto 34% defendem que os presos sejam soltos. O segundo grupo, porém, se divide em dois: 18% acreditam que as prisões nem deveriam ter ocorrido. E 16% entendem que elas já duram tempo demais. O restante (10%) não sabe ou não respondeu. Entre os eleitores de Bolsonaro, 61% defendem a anistia. Os que votaram branco, nulo ou não compareceram são 31%. Junto aos eleitores de Lula a ideia tem o apoio de 15%. Em relação ao envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a percepção não se alterou em comparação à pesquisa divulgada em dezembro: 49% dos brasileiros continuam acreditando que o ex-presidente participou da tentativa de golpe, enquanto 35% dizem que não. (g1)

Outra pesquisa, mostra que Bolsonaro, declarado inelegível pelo TSE, deveria desistir de tentar disputar as próximas eleições na opinião de 67% dos entrevistados, contra 28% que defendem sua estratégia. Há uma divisão sobre quem deveria substitui-lo como nome da direita em 2026. A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL) é preferida 23%, empatada tecnicamente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 21%. (Folha)

Enquanto isso, apoiadores de Bolsonaro participaram de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, para pedir anistia aos golpista. Além do ex-presidente e de Tarcísio, compareceram os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o do Paraná, Ratinho Junior (PSD); do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil); e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), além de parlamentares. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal de “ditadores de toga”. (g1)

O Monitor do Debate Político do CEBRAP e a ONG More in Common calcularam 44,9 mil pessoas na manifestação.  A contagem foi feita no momento de pico, às 15h44, a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial. Na manifestação pela anistia, em 16 de março, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foram contabilizadas 18,3 mil pessoas. (Meio)

presidente da Câmara na mira dos extremistas
Octávio Guedes: “Uma das principais sinalizações políticas do ato pela anistia aos envolvidos no 8 de janeiro foi a de que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), entrou no radar dos bolsonaristas. O ataque coube ao pastor Silas Malafaia, organizador do encontro. Em seu discurso, ele chamou Hugo Motta de ‘vergonha da Paraíba’. O parlamentar havia prometido que apresentaria o requerimento para urgência da votação do projeto da anistia no fim de março, mas não cumpriu a promessa, porque não conseguiu a assinatura dos líderes partidários”. (g1)

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