O recente "tarifaço" imposto pelos Estados Unidos ao Brasil, que aumenta as tarifas de importação para 50% sobre alguns produtos, contém uma lista de exceções que alivia parte do impacto econômico previsto.
As exceções abrangem cerca de 700 produtos e, de acordo com análises, representam aproximadamente 43% do valor total das exportações brasileiras para os EUA. Isso atenua o impacto estimado no PIB brasileiro.
Os principais produtos brasileiros que foram isentos das tarifas adicionais são:
Aviação civil: Aeronaves, peças, motores e componentes de manutenção. Essa é uma isenção importante, especialmente para empresas como a Embraer.
Minérios e metais: Itens como aço, alumínio, cobre e ferro, tanto em estado bruto quanto semiacabado.
Produtos agrícolas e de energia: Isso inclui suco e polpa de laranja, celulose, castanha-do-pará e madeira. Combustíveis como carvão, gás natural e petróleo também estão na lista.
Em contrapartida, produtos como café e carnes ficaram de fora da lista de isenções e serão sobretaxados. Esses itens representam uma parte significativa das exportações brasileiras para o mercado americano. O aumento das tarifas para esses produtos pode gerar um impacto negativo maior para esses setores específicos da economia brasileira.
É importante notar que, mesmo com o adiamento para 6 de agosto, o governo americano não demonstrou intenção de cancelar as tarifas, mas sim de dar um pequeno prazo para que as exportações já em trânsito pudessem chegar aos EUA antes da aplicação das novas taxas.
O Brasil continua em busca de diálogo para reverter a decisão, tentando negociar os ítens relacionados ao Comércio e Balança Comercial, mantendo intactas as questões pertinentes à nossa Soberania.
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